Sobre Mim

Pois é, coloquei uma foto minha nesta página. Talvez seja o cúmulo do egocentrismo e da autopromoção, mas está aí: minha cara, meu rosto.

Falar sobre mim, olhar para dentro do que eu penso ser, é um exercício complicado. A tendência é: ou falar bem demais, ou falar mal demais, mas aos poucos vou tentando me conhecer. Porém, é interessante usar este espaço para pensar sobre quem nós acreditamos ser. A partir daqui já dá pra perceber que gosto de pensar e viajar na maionese.

E pensar sobre quem eu penso ser, me leva a refletir sobre minhas atitudes; me leva a refletir se estou pronto para ouvir críticas, se estou pronto para me perceber como errado.

Falar sobre mim, como disse ainda a pouco, incorre no risco de ser tendenciosamente positivo demais ou negativo demais. Ora, posso falar das coisas que gosto e daquelas que não gosto — isso é aparentemente fácil. Mas elencar minhas características sem parecer arrogante ou medíocre é difícil. Não tenho conhecimento suficiente para me definir com precisão; acho que essa definição só vem com a morte, quando nossa vida para e não há mais páginas para se escrever. A única coisa que penso saber sobre mim — se é que sei alguma coisa —, é que procuro ser compreensivo; tento entender os outros e o mundo que me rodeia, e constantemente me questiono se estou certo (geralmente estou errado).

Pois é… talvez eu esteja me definindo como confuso, mas prefiro me definir como alguém que quer saber e conhecer; como alguém que quer entender e que deseja que os outros se entendam. Eu quero, sim, estar certo, mas não quero ser o dono da certeza. Prefiro me ver como eterno aluno e aprendiz.

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